O jogador Daniel Alves, 39 anos, preso há uma semana, em Barcelona, na Espanha, acusado de estuprar uma mulher de 23 anos no banheiro da casa noturna Sutton, dia 30 de dezembro do ano passado, está cada dia mais enrolado com a Justiça, depois das novas revelações que vêm surgindo a cada dia.
Procurado, o psicanalista Arnaldo Chuster comenta: “Acho que o dinheiro sobe à cabeça, e os jogadores assediam as mulheres e não aceitam não. Isso gera um padrão comum de violência. Mas todo crime precisa ser investigado e ter provas.”
A modelo Joana Sanz, casada com Daniel Alves desde 2015, apagou fotos recentes com o marido de sua conta no Instagram.
O suposto crime tem muita repercussão no Brasil, que, sabemos, é um país apaixonado por futebol. E nesta fase, ainda com a energia viva da Copa do Mundo.
Chuster continua: “Eu entendo que a maioria gosta muito de futebol e observa mais o lado da festa que o esporte traz. Mas o brasileiro não pensa no baixo nível em geral que domina os bastidores.”
Quanto a esses bastidores, são muitos, como no recente caso de Robinho, ex-jogador do Santos e do Milan, condenado pela Justiça italiana, no último dia 19 de janeiro, por estupro coletivo em 2013, com pena de nove anos de prisão, com multa de 60.000 euros (R$ 374 mil). Robinho voltou ao Brasil para não ser preso, já que a Constituição brasileira impede a extradição dos cidadãos para países onde os crimes aconteceram. No entanto, o novo ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que há chances de ele cumprir a pena aqui.
Neymar já foi acusado duas vezes de violência sexual: uma, em 2016, por uma funcionária da Nike, que disse ter sido forçada a fazer sexo num quarto de hotel de Nova York; outra, em 2019, quando a modelo Najila Trindade o acusou de estupro num hotel em Paris — o que ficou provado ser uma tentativa de golpe por parte dela.
O português Cristiano Ronaldo foi acusado de estupro em outubro de 2018. O caso teria acontecido em Londres, em 2005, quando ele jogava no Manchester United. Foi preso, prestou depoimento e liberado depois de pagar fiança. A investigação não foi pra frente porque a mulher teria retirado as acusações.