Estamos em um momento bastante delicado, em que tantas mudanças podem influenciar não só a nós, individualmente, como também a toda uma nação. Os conflitos provenientes de tanta polaridade devem transmutar-se em união, mesmo com posicionamentos divergentes. Como há muita tensão, como lidar com o estresse? Seguem algumas dicas que podem ser úteis, pois, como você se sente por dentro reflete-se na prevenção ou manutenção do estresse.
Como em tudo na vida, o importante é o equilíbrio.
A intensidade, a frequência, a forma de lidar e a duração da exposição ao estresse são alguns dos fatores que determinarão a sua qualidade. Pouco estresse mal gerido pode se transformar em uma bola de neve; e algum que outro estresse ligeiramente mais elevado tem capacidade de virar uma avalanche ou, se bem administrado, tem potencial produtivo que pode viabilizar grandes conquistas.
O estresse em exagero provoca o aumento da produção dos hormônios relacionados a ele. É a forma que o corpo encontra de reagir. Publicações citam sua relação com problemas do sistema respiratório, com o consumo excessivo de álcool, café, doces e outros estimulantes, com o comprometimento do metabolismo e com a baixa imunidade (acúmulo de infecções, herpes recorrente etc.). Isso para não mencionar o aumento da pressão sanguínea e dos problemas cardiovasculares, os distúrbios da glândula tireoide, gastrites nervosas e alterações digestivas (como microbiota intestinal desequilibrada, prisão de ventre e gases). Entre outros problemas, estão: o esgotamento da glândula adrenal e aumento do cortisol — hormônio relacionado ao estresse, que pode provocar retenção de líquidos e de glicose, resistência aos efeitos da insulina, distúrbios alimentares, como a desnutrição e a obesidade e outros: ansiedade, insônia, cansaço, agressividade, depressão, pânico, infertilidade, osteoporose, tensões musculares e hérnias. Pessoalmente, já sofri alguns desses desconfortos. E quem não?
O Dr. Paulo Gusmão, em seu livro “Saúde: o maior dos prazeres”, explica a síndrome do burn-out, muito comum nos dias de hoje. Trata-se de sintomas e queixas de excesso de estresse relacionados a desgastes sofridos no trabalho e que levam ao esgotamento. A estimativa é que trabalhadores brasileiros sofram de burn-out. Algumas causas frequentes são o excesso de tarefas, sensação de impotência, insegurança, baixa autoestima, indisposição entre os colegas de trabalho, falta de tempo etc.
Um dos melhores conselhos aos estressados: beba ÁGUA – o estresse aumenta a desidratação e vice-versa! Outro conselho: se você se considera uma pessoa irritadiça, evite comer pão em excesso: as farinhas podem causar intolerância (especialmente as refinadas), fadiga e mal-estar. Pode comprometer a produção de serotonina, substância neurotransmissora responsável pelas sensações relacionadas ao bem-estar e ao prazer. Ah, além da lista abaixo de alimentos que ajudam o seu organismo a lidar com o estresse, lembre-se, o ar que você respira pode ajudar e muito! Respire! Ponha a consciência na sua respiração, e você já estará em meditação.
Vamos à lista de alimentos – além da água e do ar que você respira – que contribuem para o bom funcionamento da sua microbiota, das glândulas e dos hormônios relacionados ao combate do estresse: abacate, aipo, sementes de girassol, arroz integral cateto, algas, tâmaras, maçã, banana, repolho (especialmente o roxo), amêndoas, frutas vermelhas, laranja lima, alface e folhas verde-escuras, alimentos fontes de ômegas 3, sementes de gergelim, pepino, aspargo, lêvedo de cerveja (probiótico amigo do seu intestino, excelente para diabéticos e cardíacos, mas, atenção! contém glúten!), ginseng, maçã.
Fonte: Livro “Você Pode Ser Mais Feliz Comendo” (Ed. Integrare).
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@karencoutooficial