“Agora somos um teatro órfão, estamos todos muito tristes”, diz o comunicado do Teatro PetraGold, na Rua Conde Bernadotte, que, desde 2019, foi todo reformado e bancado pela gestora de recursos PetraGold. Sem esse patrocínio, o antigo Teatro Leblon corre o risco de ser fechado novamente. Em nota, o teatro diz: “A parceria anual não foi renovada, e agora, provavelmente, não conseguiremos ficar abertos por muito tempo, se não aparecer outro patrocinador”.
A notícia chegou no último fim de semana e, em uma tentativa desesperada, com a ajuda coletiva entre artistas, técnicos e produtores, o teatro segue aberto por, no máximo, um ou dois meses. “Se, nesse período, não aparecer um novo patrocinador, infelizmente teremos que finalizar as nossas atividades”, diz a assessoria de imprensa do teatro, dirigido pelo ator André Junqueira. Só os artistas sabem da importância de um palco a mais numa cidade como o Rio.
É preciso lembrar que, em seu auge financeiro, o Grupo PetraGold sempre investiu em Cultura, o CEO Eduardo Braule-Wanderley, foi patrocinador do Museu de Arte do Rio (MAR), do Museu de Arte Moderna (MAM), bem como direcionou um olhar para artistas, como Maxwell Alexandre, até pilotos de stock car, como Thiago Vivacqua.