Mulheres! Somos tantas e tão múltiplas: loiras, ruivas, morenas, brancas, mestiças, altas, baixas, magras, rechonchudas…panteras, leoas, gatinhas. Todas tão especiais por sermos “mães” por natureza, filhas e maior representantes delas. Independentemente das escolhas e dos estilos e, mesmo as que não possuem instinto materno, cuidam. Em geral, todas as “fêmeas” que tive o prazer de conhecer defendem sua cria com unhas e dentes.
Por “cria”, leiam-se amigos, colegas de trabalho, animais, filhos, netos, ancestrais etc. Somos criativas no instintivo estilo protetor que nos pertence. Até quando as situações podem exigir reações enérgicas, há uma força voraz tanto quanto encantadora.
O modo “defesa” ou “sobrevivência” pode nos tornar selvagens, e a doçura cede lugar à acidez, equilibrando nossa essência. Em tantas culturas, a mulher trabalha mais duro do que os homens; afinal, aguentamos o rojão e sabemos “parir” soluções com muita graça.
Na criação de Benedito Ruy Barbosa, a novela “Pantanal”, tanto na primeira quanto na versão atual, “nossa” Juma (interpreta pela atriz Alanis Guilhen) é frágil e, portanto, “braba”, autêntica, genuinamente verdadeira, explosiva por conta da sua “sexy” vulnerabilidade. Tenta não largar mão do controle para não abrir portas para a maldade e o perigo que o “homem” (seres humanos) pode trazer-lhe.
Um salve a você, mãe, Juma, Mulher, que, como eu, espelha-se nesse lindo personagem com tantas facetas!