A transferência de Sérgio Cabral do Batalhão Especial Prisional (BEP) para a Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, presídio de segurança máxima Bangu 1, conhecido como “cofre”, deu-se por indícios de regalias. Entre o que a vistoria encontrou, segundo o Fantástico nesse domingo (01/05), estão celulares, R$ 4.000 em dinheiro, maconha, anabolizantes, lista de compras em restaurantes e toalhinhas bordadas com o nome do ex-governador.
Isso nos faz pensar se alguém, qualquer que seja, nas subprisões brasileiras, peça a uma visita: “Quero muito uma toalhinha de linho bordada”. Que tal? Supõe-se que tenham levado como um presente. O presidiário faz o que nesses casos? E se levam uma iguaria? Qual o critério? Só posso dizer que a vida vai mal pro Cabral, o único ainda preso em regime fechado, em decorrência da Lava-Jato. Como dito aqui, diante de tantos desfrutando da plena liberdade, a lei é mais lei para Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016.