Com a passarela bombando no desfile de 30 anos da marca Lenny, no Caminho de Niemeyer, em Niterói, nesse domingo (21/11), alguns na plateia se perguntavam se a estilista teria se inspirado em Oscar Niemeyer, com tantos círculos e curvas, além da volta de peças mais importantes e amadas (por ela e pelos clientes) da sua história: “Não me inspirei nas curvas do Oscar, mas sempre me identifiquei muito com essas linhas de arquitetura e essas formas orgânicas; a escolha do local foi exatamente por isso, tem muito a ver com a arquitetura do corpo, na qual ele gostava de se inspirar e, claro, nessas paisagens lindas do Rio. Tudo conciliou tanto que parece mesmo que me inspirei nas curvas dele”, diz o nome moda praia considerado o mais phoda do País.
A passarela é para os críticos; da plateia a gente entende. Vamos a ela? Brindes e brindes à entrada. Medo do outro já está superado: foi muito reencontro, muita saudade, muita alegria. As pessoas parecem se divertir com menos como se, antes de tudo, o que interessa é ter o outro. A vida em dia não dá pra botar assim (a não ser os chatos, lá era índice zero), a gente entende, o que ficou? Todo mundo tem um impulso mais forte pra viver (até os entediados, rsrsrs!). O pôr do sol na saída trazia em si uma energia — a gente achava ser para a Bel Niemeyer, grávida de um menino, ou seja, Lenny vai ser avó.