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Certamente, Bolsonaro e sua equipe não viram matéria no “Fantástico”, em maio deste ano, chamando atenção para a pobreza menstrual com levantamento do assunto coordenado por Mirian Goldenberg, pesquisadora da UFRJ: uma em cada quatro jovens já faltou à aula por não poder comprar absorvente — uma menina pode chegar a faltar até 45 dias de aula por ano.
O Presidente da República pode ser um sem noção sobre o assunto, sem condições, digamos assim, de avaliar a importância do seu ato, mas e Michelle, sua mulher. O que pensa a Michelle? Não daria sua opinião nem sobre um assunto desses? Em libras também está valendo.
Bolsonaro vetou a distribuição gratuita de absorvente para estudantes de baixa renda de escolas públicas e moradoras de rua, publicado no Diário Oficial da União nesta quinta (07/10), sob o argumento de que os artigos do projeto de lei não indicam a fonte de custeio ou medida compensatória, o que violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Agora na pandemia, muitas famílias têm que optar entre comprar absorventes para suas filhas ou comida, como publicamos recentemente aqui.