Trecho de matéria do NYT, do jornalista Abby Ellin, com destaque de capa, nesta quinta (19/08), chamando atenção para os riscos da “Brazilian Butt Lift” (BBL): “Um cirurgião plástico brasileiro chamado Ivo Pitanguy é creditado como pioneiro do procedimento na década de 1960, que migrou lentamente para o Norte, ganhando popularidade nos Estados Unidos, por volta de 2010, graças a Jennifer Lopez, Kim Kardashian e Nicki Minaj, todas reverenciadas por seus traseiros (elas negam ter tido qualquer ajuda cirúrgica)”.
E continua: “Um editorial de janeiro de 2020, na revista ‘Plastic and Reconstructive Surgery’, argumentou que o procedimento foi realmente nomeado em 1996, quando o Learning Channel apresentou um programa com o Dr. Leonard Grossman, cirurgião plástico credenciado (criador do Center for Plastic Surgery and SPA, no Brooklyn, em NY), que lipoaspirou a gordura de uma mulher brasileira e a injetou em seus glúteos. O programa ganhou o nome de “Construindo o traseiro brasileiro”. Assim nasceu um apelido, e os autores propuseram que o procedimento deveria ser chamado de ‘Aumento subcutâneo seguro das nádegas’)”.
A principal intenção da publicação é afirmar que o procedimento tem a maior taxa de mortalidade entre as cirurgias estéticas, mas muitas mulheres não se intimidam. Qual seria a reação de Ivo Pitanguy, que, além de médico, era um homem cultíssimo? O que diria o cirurgião plástico?