Foi dito, nesta coluna, em nota sobre o jantar em homenagem do CasaCor: “Sobre o Mandarim, o dono, Alexandre Trotta, precisa atentar para o som: anda nas alturas, enlouquecendo muitos moradores da Gávea.”
Aqui, direito de resposta do empresário:
“Existe um grande equívoco dos moradores da Gávea quando o assunto é som alto no Mandarim. Não temos um clube, temos um anexo, que é uma varanda com 200m2, de costas para os jardins do Jockey, que abriga cinco lounges para oito pessoas e cerca de 20 mesas para quatro pessoas cada, com distanciamento aprovado e semanalmente fiscalizado pela Secretaria de Ordem Pública.
Nosso sistema de som é em um formato 360, onde apenas cinco pequenas caixas espalhadas pelo lounge e apontadas do teto para o chão sonorizam perfeitamente todo o ambiente, dispensando a necessidade de grandes volumes.
De quinta a domingo, temos um técnico de áudio que faz o monitoramento durante toda a noite, medindo decibéis em todos os possíveis pontos críticos, desde a Praça Santos Dumont até a Marquês de São Vicente e perímetros adjacentes.”
E continua: “Fizemos um alto investimento em um projeto de excelência em engenharia de áudio. É um sistema de som realmente caro, especialmente projetado para ambientes como o nosso, e estamos muito chateados de estar levando a culpa pela perturbação do sossego alheio, oriundo de outras fontes, que todos já sabemos que existem.
Somos um restaurante de ponta e, em tão pouco tempo, já temos um nome a zelar. Jamais deixaríamos de cuidar do bem-estar dos nossos vizinhos e clientes. Nossas portas estão abertas para averiguação, seja para os vizinhos da Gávea, jornalistas ou críticos; inclusive, já convidamos a AMAGávea para uma breve visita, mas foi recusada.”