De Próprio Punho, por Silviano Santiago (escritor — lançando “Menino sem Passado”): “Tentei dar voz a esse riso inocente e cruel nas minhas memórias da infância”

O poeta Murilo Mendes percebeu que a injustiça e a violência são as atitudes mais bem compartilhadas pela espécie humana, animal e vegetal. Em poema, começa pelo diálogo entre a inocência e a crueldade: “A inocência perguntou à crueldade / Por que me persegues? / A crueldade respondeu-lhe: / E tu, por que te opões…