As exigências para alguém entrar de sócio no Jockey Clube não se comparam às de clubes menores, também tradicionais, como o Country ou o Gávea Golf, mas existem: o nome tem de ser submetido ao conselho, eleito a cada quatro anos. Por ser um clube que explora jogo de corridas de cavalo, o estatuto diz que “não podem fazer parte do seu quadro social bookmakers, banqueiros de jogo e assemelhados“.
Atualmente, conhecido criador de cavalos de corrida que, em paralelo, explora exatamente uma dessas categorias aqui citadas, está com o nome na pedra para ingressar como sócio, já aconselhado em administrações anteriores a não fazer essa tentativa, exatamente por contrariar a norma do clube. “Mas por que isso seria empecilho?”, questiona um sócio. “Conhecidos bicheiros sempre frequentaram o clube, como proprietários de cavalos, mas sem se tornarem sócios; essa é uma tradição quase centenária. Minha dúvida é se a atual administração, eleita recentemente, vai se dispor a contrariar seu próprio estatuto”, comenta outro. Atualmente são 4.500 sócios no JCB.