Em muitos grupos de WhatsApp, está a mensagem de Denise Cruz, mulher de Ricardo Cruz, o médico especialista em cirurgia crânio-maxilo-facial, cuja morte pela Covid-19 elevou a tristeza carioca esta semana, explicando a razão de não ter missa para o marido: “Cumprindo alguns dos pedidos finais do Ricardo, não vamos celebrar missa de sétimo dia. Com certeza, isso não tem a ver com sua fé ou sua crença em Deus. Ele bem sabia que a ciência não se encarregava de explicar todos os mistérios e maravilhas desta vida, e que existia um Deus que estava acima de tudo! Apenas não desejou ter homenagens póstumas. Acreditava que manifestações de honra, gratidão e amor deveriam acontecer no presente! E sei que todos, em algum momento, tiveram a oportunidade de manifestar tais sentimentos. Ele será lembrado não apenas sete dias depois, mas 70×7, dias, horas e segundos na vida de todos que o amaram e admiraram.”