Pode-se afirmar que o Ano Novo vai ser diferente — para os surpreendentes, para os ousados e para os criativos. Com a pandemia, teremos que nos destacar em ideias, novos hábitos e novas formas de nos relacionar. Nossa casa continua como refúgio e a melhor intérprete do nosso bem-estar.
Intimista ou não, esse espaço vai tornando-se cada vez mais importante pelo acolhimento necessário e imprescindível. Se fôssemos apostar, diria que a nova casa vai sofrer poucas mudanças e mínimas intervenções tecnológicas. A casa do novo ano deve ser muito mais voltada para o bem-estar do proprietário e do entorno do que paramentada com grandes tecnologias.
Nossa personagem do dia é Frances Reynolds, argentina formada em História da Arte, mas que mora em Londres e é apaixonada pelo Brasil (foi casada com José Roberto Marinho) e investe nele — ela é fundadora e presidente da Fundación Arte Viva na Europa e Instituto Inclusartiz no Brasil, ONGs que promovem iniciativas culturais para levar arte, cultura e educação a todos os setores da sociedade, além de fazer intercâmbio entre galerias internacionais e nacionais. Para ela, “a casa é uma continuidade da arte, que sempre me impulsionou e me inspirou – minha casa reflete isso. Harmonia e acolhimento são muito importantes; quero me sentir aceita assim como todos que recebo. Vivemos a era de Aquário, ou seja, as coisas e estruturas que não servem mais devemos descartar e nos abrir para energias renovadas. Minha casa é a base da família. Tudo é feito e escolhido com amor, desde as plantas até os cachorros. Adoro fazer as pessoas que vivem comigo se sentirem bem. Tenho uma casa para acolher sem julgamento, recebo a minha família e meus amigos com toda a consciência que o momento requer e com todo amor para essa troca incrível de energia. Que venha 2021, a era de Aquário!”