De uma hora pra outra, Regina Marcondes Ferraz, moradora do edifício Chopin, na Avenida Atlântica (endereço tradicional carioca), viu que o ar-condicionado do seu Audi praticamente zero km (já que foi comprado há um ano e veio a pandemia), parou de funcionar. Mandou o carro para a oficina, na Rua da Passagem, com urgência, neste calor do Senegal que está o Rio.
Recebeu retorno do funcionário, dizendo que roedores tinham comido os cabos do seu Audi. “Fiquei com vergonha e pedi que ele repetisse”, diz ela, que afixou este aviso no elevador: “Alerta: prezados vizinhos, constatei um defeito no ar do meu carro e mandei para a autorizada. Foi relatado com documentos que roedores danificaram meu carro. Fiquem atentos — fotos de fezes e dentes de roedores foram tiradas. Espero que tomem sérias providências quanto à nossa garagem. Meu carro tem 1.500 km rodados”, mas teve que retirar.
Perguntada sobre o que pretende fazer, responde: “Espero que eu não precise processar, mas, se precisar, vou acionar advogados”, afirma. O condomínio do Chopin custa atualmente R$ 3 mil mês.