É mais do que sabido que, pela pandemia, o carnaval foi transferido de fevereiro para julho de 2021, com a condição de já existir a vacina, segundo disse o presidente da Liesa, Jorge Castanheira. De toda forma, até a ordem dos desfiles foi definida, nessa segunda (14/12), sem desânimo da classe do samba, digamos assim.
Perguntado ao carnavalesco Milton Cunha se pelo seu olhar a animação é a mesma, respondeu: “Com a adversidade, a gente descobre uma força que nos anima, dentro de nós. O entusiasmo é uma postura positiva sobre a vida”.
Eduardo Paes, o prefeito eleito, já disse pretender que o carnaval no meio do ano seja o maior da história. É sabido que vai sair um prefeito que tem verdadeiro horror ao carnaval e entrar outro apaixonado pelo assunto. E não duvide que o Rio passe a ter dois carnavais por ano, com blocos dias e dias lotando as ruas.
Esse desfile em julho pode ser uma grande opção pro setor de turismo tirar o pé da lama, porque são as férias de verão no Hemisfério Norte. E uma coisa a gente não pode negar: festa, Eduardo Paes sabe fazer. Agora, uma dúvida: caso isso aconteça, ficaremos quantos meses sem carnaval? Como vai ser um desfile no meio do inverno, a gente não sabe, mas deve virar a maior micareta do mundo.