“Nós definimos nossas casas; depois, elas nos definem.” (Winston Churchill)
Essa verdade acontece mais do que imaginamos. Iniciamos o projeto de uma casa a partir do estilo, volume, espaço, aberturas — assim, montamos a ideia e a identidade. Na verdade, porém, quando vivemos na rotina, vamos nos moldando às características do espaço sem perceber.
É a nossa personalidade e os nossos hábitos que se adaptam ao ambiente, e não vice-versa. Essa dinâmica vai dando mais personalidade a tudo, além de conforto para cada momento. Um exemplo clássico é a modificação da casa ou apartamento quando temos algum animal. Antes disso, tudo funcionava de um modo, e, de repente, tudo tem que ser adaptado e modificado.
Quando criamos animais em casa, nossa dica é: procure sempre usar materiais práticos e duráveis para manutenção e limpeza, muita ventilação e iluminação natural. A importância dessa adaptação faz com que esse novo hábito seja vivido de forma saudável e feliz para todos.
Uma outra dica importante é pensar nos vizinhos. Quando moramos em apartamentos, nossos hábitos e costumes precisam também se adaptar ao entorno, usando materiais que não absorvam cheiro nem umidade.
Conversamos com Alexa Archer, que cria, em seu apartamento, cachorros e gatos, impecavelmente adaptada para esse hábito, onde todos vivem felizes e saudáveis. Em agosto, ela também falou à coluna sobre uma ação dos vizinhos, que reclamaram do barulho causado pelos animais. Ela está na Justiça, contra a ação, para não pagar a multa.
“Mudei todo o chão da minha casa, coloquei um piso frio e fácil de limpar, tudo com caimento e ralo, janelas abertas com tela, poucas portas, fiz um loft bem iluminado. Procurei adaptar a casa para que esse convívio, tão importante afetivamente para mim, fosse também confortável para os meus vizinhos. Na minha casa, não tem cheiro, pois tudo é lavável, prático e funcional. Quem entra na minha casa pode dizer de cara: ‘Essa pessoa ama animais’. Minha casa realmente me define”.