Já foi aberta a ação pelo caso do prédio 2.042, da Av. Epitácio Pessoa — em decisão assinada pelo juiz Bruno Vinicius da Rós Bodart da Costa, do Tribunal de Justiça do Rio —, ameaçado por uma pedra que rolou na encosta, expondo os moradores ao perigo, tendo que se mudar no auge da pandemia. O caso, nas mãos do advogado João Basílio, contempla todos os envolvidos: a Prefeitura, a GeoRio e a Rio Trilhos, já que, por suposição, uma empresa poderia tentar responsabilizar a outra. Os três réus têm cinco dias para começar a resolver, a contar de quando forem intimados (o que deve ser esta semana), sob pena de multa diária de R$ 50 mil, limitada a R$ 1 milhão.
Por ocasião da obra do metrô, a Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), do Grupo Odebrecht, instalou uma rede de aço para funcionar como contenção, o que segurou, até agora, a pedra que rolou. Mas e se vierem outras? E a insegurança que dá? Como publicado aqui, a Defesa Civil fez uma interdição parcial do prédio.