Voltamos! É sempre muito bom conversar com vocês aqui, na coluna “Em casa”. Ainda na quarentena, continuamos tentando imaginar uma renovação e um recomeço neste novo mundo. O pouco contato parece ser bem mais demorado do que supúnhamos. Imaginamos que a tendência do mercado também tenha uma nova economia, mista, analógica e digital.
Contudo, no momento, uma verdade é absoluta: quem quiser permanecer e sobreviver no mercado deve encontrar um espaço no mundo online. Algumas mudanças já se solidificaram no nosso dia, além das máscaras; uma delas são as portas automáticas sem o contato manual, por razões óbvias – uma adaptação que, para as empresas, veio para ficar.
Movidas a sensores de presença, ou mesmo de contato no piso, essas portas estão entre os artigos mas solicitados nas primeiras mudanças. Para empresas ou lojas, já eram bem conhecidas, mas estão sendo usadas em casas e, como tudo num projeto requer um novo olhar, design etc., também estão modificando-se para atender a essa nova demanda.
Tudo novo em todos os sentidos. Para tal, adaptamo-nos, reformulamos, ajustamos e continuamos tateando um futuro totalmente “fusion”, ou seja, o mix do analógico com o digital. Há quem diga que, dessa forma, pode ser bem melhor. Assim esperamos.
Perguntei a Beto Grabowsky, dono da empresa de construção Grafo Engenharia, Como ele está vendo essas mudanças nesse poderoso e importante mercado. “Nas reformas residenciais, já temos feito para alguns clientes fechaduras digitais nas portas social e de serviço. Acho que essa demanda deve aumentar, e até por portas com abertura por cartão, sem precisar da digital. Acho que, para locais de trabalho, vai haver uma demanda muito maior, não só para abertura de portas de entrada como também para todas as portas de acesso a salas, banheiros etc. Isso já é uma realidade em empresas, como o Google, por exemplo. É um mercado em crescimento, e acho que vamos ter várias novidades, daqui para a frente, em sistemas de automação”