No currículo de Carlos Alberto Decotelli, o ministro-relâmpago da Educação, constavam: um doutorado pela Universidade Nacional de Rosario, na Argentina, o que foi desmentido pelo reitor Franco Bartolacci; uma pesquisa de pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha, também irreal; pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, também negada pela FGV. Diante de tantos políticos bizarros, quando apareceu Decotelli, nome técnico, foi um ânimo.
Nesta tarde, cinco dias depois, o ministro pediu demissão. A gente quer saber se Decotelli vai acrescentar essa passagem meteórica ao seu currículo. Nesse ano e meio de governo, o próximo a tomar posse vai ser o quarto ministro da Educação.