Seguimos impactados, vivendo com a rápida mudança e no distanciamento social. Entretanto, a natureza segue seu caminho de forma inabalável e, em alguns casos, até muito agradecida por essa pausa que oferecemos confinados e a contragosto. As estações continuam acontecendo completamente indiferentes ao momento. Por estarmos infinitamente mais sensíveis, essas mudanças, até então pouco perceptíveis, têm, hoje, uma influência significativa no cotidiano dentro de casa.
Para pessoas vulneráveis, essas mudanças são impactantes, transformando-se, muitas vezes, em uma situação extrema. Por exemplo, um dia de sol cria uma atmosfera muito mais otimista pela intensidade da luz ou pela temperatura mais quente. Isso já está provado cientificamente; estudos mostram que, psicologicamente, ficamos mais animados e positivos em temperaturas mais quentes e dias ensolarados. Em dias frios e chuvosos, ficamos mais introspectivos; em dias frios, mais contemplativos e tristes. E, no isolamento social, tudo aumenta — certo?
Sem drama ou exagero, podemos minimizar alguns desses efeitos nos nossos sentimentos, em dias menos favoráveis; afinal, o inverno chegou. Um excelente recurso é deixar nossa casa com as cortinas sempre abertas, deixar o máximo de luminosidade entrar pelas janelas.
Em dias frios e chuvosos, acrescente, à rotina, um passatempo que exija atenção ou um hobby, uma leitura, estudo, pois, em dias assim, ficamos mais atentos. Para isso, um lugar aconchegante faz toda a diferença, seja uma poltrona, seja a própria cama.
Nada de muita frescura — a casa de hoje é simples, prática, fácil de manter e limpar e, mais do que nunca, a nossa cara. Organizada e funcional, a casa do novo futuro acolheu e abraçou totalmente o(s) seu(s) proprietário(s).
Apesar dos aplicativos do clima, é uma delícia ouvir a voz da querida jornalista Anne Lotermann, que nos informa o tempo todos os dias (no Jornal Nacional e no SP2, na TV Globo), o que muda com a temperatura em dias de pandemia. “Em dias de sol ou de chuva … Antes da quarentena, quase não via meus filhos; agora estou tendo a oportunidade de ficar muito mais tempo com eles. Aproveito todos os dias porque sei que isso vai passar e, por mais incrível que pareça, vou sentir saudade!”.