Existe uma história por trás da exposição, com abertura nesta quinta (06/02), no ateliê Lívia Canuto, no Shopping da Gávea. A coletiva chama-se “Memória”, composta por alunos formados por Livia em 2019. Entre os expositores, está Rafaela Vianna, estudante de Design da PUC, que homenageou o tio, Marcio Torres. Marcio, sequestrado e morto por bandidos em 1996, foi o primeiro DJ carioca de família tradicional, muito bem-sucedido. Depois dele é que vieram muitos, igualmente grifados, digamos assim.
Sua morte, violenta, teve grande repercussão à época, deixando o Rio devastado, pelos seus inúmeros amigos e até por aqueles que não o conheciam. Caso rapidamente falado nesta página De Próprio Punho, por Luciana Torres, irmã de Márcio e mãe de Rafaela. Voltando à exposição, Rafa, então com seis meses, tem uma foto no colo do tio; diante disso, criou um relicário com a imagem (aproveitando as suas lembranças), colocado sobre uma carta falando da saudade de Marcio, baseado no que ouve falar dele.