O diretor de cinema Josias Teófilo publicou, em sua página no Facebook, mensagem do ex-secretário de Cultura, num grupo de Whatsapp: “Eu, Roberto Alvim, afirmo a quem interessar possa: eu escrevi o texto do meu discurso no vídeo, a partir de várias fontes e ideias, que me chegaram de muitos lugares. Afirmo que não sabia que aquela frase tinha uma origem nazista, porque a frase em si não tinha nenhum traço de nazismo, por isso não percebi nada errado ali. Errei terrivelmente ao não pesquisar com cuidado a origem e as associações de algumas frases e ideias. E assumo a responsabilidade por meu erro”.
E continua: “Perdi tudo por causa desse erro terrível. A ópera Lohengrin foi postada por minha mulher pouco tempo antes no Facebook, por puro acaso.Acho a ópera linda, e a coloquei por se tratar da ópera escrita após a conversão de Wagner ao cristianismo. O que quero dizer é que não houve nenhuma má-intenção da minha parte. Começo a desconfiar não de uma ação humana, mas de uma ação satânica em toda essa horrível história.”
Claro, claro! Alvim, que foi exonerado pelo Presidente Bolsonaro na última sexta, depois de ter publicado texto copiado de discurso Joseph Goebbles, ministro de Hitler, com fundo musical, expressão corporal e cenário similares. Nesse fim de semana, o assunto foi comentado nesta coluna, em página assinada pelo engenheiro, economista e professor David Zylbersztajn, com grande repercussão.