2020 — até a grafia, é linda! O mundo inteiro parece viver uma era de hostilidade, a gente sabe, mas as borbulhas hão de permanecer, mais ainda à chegada do ano. Diante disso, perguntamos a alguns cariocas, personagens frequentes do site, para brindar a entrada de 2020 com um champagne muito considerado (Crystal) e com outro, digamos, o oposto disso (Sidra), com quem seria, quem merece o quê. Veja as respostas:
Antonio Bokel (artista plástico): “Eu brindaria 2020 com Jesus, o técnico do Flamengo, com os dois champagnes (não faço distinção de marca). Ele merece!”.
Danuza Leão, escritora: “Champagne, só no café da manhã. Vou de vodka!”
Eduardo Paes (político): “Sidra para o Crivella. Precisa dizer por quê? Crystal para Rodrigo Maia, precisa dizer por quê?”.
Eduardo Braule-Wanderley (empresário e investidor em cultura): “Meu brinde com Crystal vai para duas pessoas com quem tenho muitos laços: o primeiro, para Simone Cadinelli, minha mulher, que tem feito um belo trabalho para a galeria homônima, em Ipanema, que, apesar de nova, já faz parte do circuito de galerias cariocas. O outro, com o mesmo champagne, vai para o André Junqueira, gestor do Teatro Petra Gold. Ele tem sido o curador de uma programação de alto nível, trazendo grandes peças e nomes pra esse espaço revitalizado. O outro, com Sidra, não vai para um mas para vários: para todos os pessimistas, que não acreditam que podemos fazer uma cidade melhor!”.
Hélio de la Peña (humorista): “Brindaria com uma Crystal geladíssima o genial Nei Lopes, que lançou o belo livro “Afro Brasil reluzente”, em que homenageia 100 personalidades brasileiras negras com pequenas biografias. Tenho orgulho de ter sido lembrado, mesmo que por engano. Ofereço uma Sidra quente e sem gás para o ex-quase presidente da Fundação Palmares, Sérgio Amargo, ops, Camargo. O sujeito quer assumir a instituição mesmo achando que a escravidão foi uma boa! Só falta reclamar: “Só porque eu sou negro não posso ser racista? Isso é racismo!”.
Tanit Galdeano (empresária): “Eu celebraria com Crystal os artistas que, apesar das medidas restritivas em diferentes áreas, não se deixaram abalar e continuaram criando, atuando, produzindo. A arte segue fazendo seu papel, protegendo nossa cultura. Crystal também com Eduardo Paes pra convencê-lo a voltar a administrar o Rio. Já Sidra com o prefeito Crivella, especialmente pela política da saúde”.