A rapidez na recuperação da consultora de moda Fabíola Cabral deixou grandes nomes da classe médica carioca surpresos. O neurocirurgião Paulo Niemeyer, por exemplo, define o caso como “intrigante”. Fabíola foi encontrada pelos vizinhos, em São Conrado, Luiz e Tati Baez, três horas e meia depois do acidente, dia 24 de setembro. Foi o casal que a salvou, levando-a ao Hospital Samaritano, da Barra, onde foi operada.
“Na emergência, dentro de uma sala com a Tati, eu já não conseguia escutar mais nada, somente via que os médicos movimentavam a boca com termos técnicos, todos muito sérios. Escutei “sangramento muito relevante na cabeça” e imediatamente comecei a me culpar por não ter saído de casa 5 minutos mais tarde e ter encontrado com ela na garagem”, diz o economista Alex Klabin, marido de Fabíola – juntos desde 2006. E completa: “Na quinta passada, quando ela estava entubada e com o dreno na cabeça, ainda sem reação, achei que tivesse perdido a minha mulher. Perdi meu pai (Paulo Klabin) assim, no CTI, e só pensava nisso”.
Além de alguns da equipe falarem em milagre, com essa quantidade de sangramento e esse período todo que ela ficou sem socorro, sair viva e sem sequelas parecia impossível. Os médicos falam que a nossa vida saudável de alimentação e exercícios físicos ajudou muito; eu já acredito também em outras coisas”, conclui Alex. A previsão de alta é até o próximo fim de semana.