Na madrugada desse sábado (06/10), o cabeleireiro Adriano Sosa jantava com amigos no Le Boucher, na Dias Ferreira, quando, de repente, sentiu-se mal. Marcelo Periquito, dono do restaurante, levou-o ao Hospital Miguel Couto, onde morreu minutos depois, de parada respiratória, ainda que o socorro tenha sido imediato e dado tempo de os médicos fazerem choque cardiogênico.
Adriano, de 73 anos, foi o uruguaio mais carioca que existiu, juntando a isso a alegria de lá, de cá e de todos os lugares do mundo. Muitas gerações conheceram o poder de sua tesoura, tanto quanto de sua gargalhada e do seu amor generalizado pelas pessoas, fossem quem fossem. Sócio do Cassino Coiffeur, no Shopping Cassino Atlântico (Avenida Atlântica), estava especialmente feliz com a recente inauguração do Hotel Fairmont, vizinho do salão.
Muitos lembram sobretudo sua alegria, como o fotógrafo Rogerio Ehrlich: “Um homem supervaidoso, namorador de lindas mulheres, criou duas lindas filhas (a arquiteta Carolina Biscayzacu e a astróloga Ana Karina), e pensa em alguém que amava viver, sempre alegre”, diz, enquanto a produtora de eventos Marly Sampaio completa: “Meu cabeleireiro há 35 anos, Adriano era um ser incrível, uma pessoa que irradiava alegria e humor contagiante”, afirma. A despedida está marcada para esta segunda, das 10 às 13h, no Cemitério do Caju, onde vai ser cremado.