Chico Buarque de Hollanda publicou no Instagram: “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo Prêmio Camões”, isso, depois de o presidente declarar à Folha de São Paulo, que “até dia 31 de dezembro de 2026, eu assino”. Isso seria humor do Bolsonaro? A cerimônia está marcada para abril de 2020. O valor total do prêmio é de 100 mil libras (cerca de R$ 447 mil) e foi dividido entre o Brasil e Portugal; a parte que cabia ao governo foi paga em junho, e a assinatura do diploma não passa de formalidade.
Por que Bolsonaro não aproveitou a oportunidade para um gesto geral, pela liturgia do cargo, em vez do particular? E que oportunidade perdida de mostrar ao País que ele não governa apenas para os seus eleitores. O presidente conheceria a expressão “lealdade do silêncio”, tão usada no Nordeste?