Oscar Niemeyer já dizia: “De curvas é feito todo o Universo”. No “Poema da Curva”, ele menciona as montanhas do Brasil, as do curso sinuoso dos nossos rios, as das nuvens do céu e as curvas do corpo da mulher amada. Esse gênio, criador da arquitetura contemporânea, admirava e se sentia atraído pela curva livre e sensual, pela beleza das formas em detrimento da linha reta, dura e inflexível, criada pelo homem.
As formas admiradas por Toulouse Lautrec e, mais tarde, por Botero e tantos outros artistas eram vastas, generosas. Hoje me pego refletindo sobre se nós, na atualidade, não nos matamos na academia, para justamente desfilarmos formas abundantes e generosas como as das “cheinhas” tão admiradas.
Um corpo inteligente é saudável, e vice-versa. A consequência natural é a boa forma, o que não significa sem forma. As magricelas que me desculpem, mas sou fã das formas generosas desde que habitem corpos com hábitos saudáveis que proporcionam autoestima e bem-estar.
Se você é dessas que têm um biotipo mais robusto e vivem em guerra com a balança, sugiro travar um pacto de paz – aceitação e maior permissão com você mesma. A maior prisão que pode existir é aquela que você mesmo cria – possivelmente, por imposições sociais ou padrões limitantes. Eu sugiro reconhecimento, aceitação e acolhimento, mas com responsabilidade e amor, claro. Afinal, o teu corpo – como bem diz o padre Marcelo – é o templo do Espírito Santo, oferecido a ti no momento de chegada a este planeta. Cuide bem dele.
E, como acabamos de celebrar o dia da “Independência ou Morte!”, seja feliz.
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