Quando o banheiro é grande, “ter ou não ter” uma banheira? Eis a questão. As banheiras são históricas e associadas às antigas salas de banho, mas atualmente elas são muito mais relaxantes do que práticas. Quando é usada uma ou duas vezes ao ano, acredito que o espaço deva ser ocupado com algo mais funcional e criativo, como uma penteadeira, armários para toalhas etc.
Porém, se a banheira é realmente usada, não existe nada mais relaxante e lúdico. As banheiras com ducha interna transformam o banho em uma verdadeira terapia; já as revestidas ou as de fibra prontas e superpráticas exercem um fascínio e têm um fã-clube que não abre mão, mesmo se o espaço é pequeno.
Engana-se quem pensa que esse artifício não é usado em países de clima tropical. Ela não está associada ao calor, mas à disponibilidade de espaço e ao hábito. As banheiras de fibra, sem dúvida, são as mais práticas e rápidas na hora da instalação; além disso, são de fácil manutenção e confortáveis.
No entanto, para quem pode e quer uma banheira clássica, ainda existem os modelos retrô, com pés, e até imitando as antigas em louça. As sofisticadas revestidas de mármore também podem ter, embutidos na sua extensão, as duchas e o mesmo sistema de temperatura e aquecimento das modernas e cheias de tecnologia de fibra.
Hoje, as banheiras de última geração ligam por sistema de voz e aquecem na temperatura desejada, fazem ou não espuma, ligam ou não as duchas por um aplicativo no celular. Parece um luxo desnecessário, mas há pessoas para quem essas banheiras desempenham uma função terapêutica e se associam a tratamento e cura.
Ao colocar uma banheira num projeto, o importante é deixar o acesso do motor e de toda a parte elétrica num local de fácil acesso, seguro e protegido. Assim como tudo que é motorizado e usa de tecnologia, também vai precisar de manutenção e cuidados permanentes. Se esses oásis forem colocados em lugar espaçoso, pessoalmente acredito que valha a pena, mas para muitos usos ao longo do ano.