Todos, de qualquer idade, têm uma história com André Midani, que morreu nessa quinta (13/06), aos 86 anos, na Clínica São Vicente, na Gávea, o maior e mais querido nome da indústria fonográfica brasileira, a medir pelas declarações nas redes sociais. Foi levado por um câncer, descoberto há quatro meses.
Foi Midani, por exemplo, quem fez de Nelson Motta produtor de discos. Entre os mais arrasados (se é possível medir esse sentimento), está o publicitário Washington Olivetto (os dois eram compadres): “Lamentavelmente, Andre Midani vai embora num momento em que o Brasil, mais do que nunca, está precisando de Andrés Midanis”, e encerra: “Midani foi — e para sempre será — o meu maior amigo.” O próximo livro do publicitário vem com essa dedicatória: “Ao padrinho da Antônia, André Midani, meu super-herói, que saiu voando no dia 13 de junho de 2019”.