É um privilégio ter água no terreno, seja um córrego ou uma pequena nascente. Aproveitar essa oportunidade pode valorizar e transformar o espaço num lugar único. O lago pode ser feito de algumas formas, mas as mais comuns são: cavando, como se fosse uma piscina ou aproveitando a topografia. A primeira forma, além de muito mais cara, precisa de um estudo de contenção da depressão cavada e, também, da água represada. Nas duas formas o fundamental é ter um topógrafo para dizer o tamanho da barragem e apresentar um estudo do solo.
Quando é possível fazer um lago, a barragem tem que ser muito bem pensada e ter um excelente projeto de estrutura, assim como o vertedouro, onde a água excedente escoa, que é justamente onde garantimos a segurança do lago. Aqui no Brasil a água que inunda os lagos vem das chuvas, os córregos apenas mantém o lago na altura desejada. Pode-se usar o lago para o lazer, para acrescentar mais beleza ao paisagismo, colocar animais, como patos, gansos ou povoar de peixes.
Ao contrário dos que se pensa, só porque a água é parada, o lago não é um local de mosquitos. Cria-se todo um ecossistema ao redor dele, o que trás animais silvestres, pássaros, etc. Água e terra criam vida, mas é importante saber que a construção de um lago, seja ele do tamanho que for, não é um trabalho para amador ou curiosos. Lago, se mal feito, vasa, transborda, inunda e destrói tudo em volta. A presença de um topógrafo calculista e um engenheiro é fundamental. Apesar de tudo, depois de feito, a beleza de uma lago faz valer a pena todo esse cuidadoso processo.