Numa das suas visitas ao presídio Bangu 8, onde estão muitos presos da Lava-Jato, ao saber que a cantina estava fechada, a advogada Priscilla Levinsohn (ali, na condição de amiga) quis entrar com 24 garrafas de água mineral, 12 para cada amigo preso. “A senhora sabe, como advogada, que não pode fazer a custódia para os internos”, disse o agente penitenciário. Priscilla respondeu: “Está fazendo 42 graus e eles estão sem ter o que beber. Qual a água que o senhor espera que eles bebam se nem filtro aqui tem?”, esclarecendo que a família de um dos internos ainda não tinha a carteira da SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), que dá acesso ao complexo prisional. Ouviu como resposta: “Doutora, tem a água da bica!”. Levinsohn finalizou: “A sua mãe bebe água do rio Gandu também?” Foi liberada.