Depois da morte do ex-deputado Sigmaringa Seixas (PT-DF), nessa terça-feira (25/12), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Eduardo Ferrão, advogado muito considerado em Brasília, fez este post em sua página no Facebook:
“Numa quarta-feira qualquer de 2016, véspera de feriado, por sugestão do Sig, resolvemos fazer um churrasco na minha casa. Éramos quatro. O Grossi levou o whisky; o Sig, o vinho, e o Teori, os charutos. Entrei com a carne e a ‘mão de obra’. Falamos sobre futebol, livros (lembro que recomendei “A Confissão da Leoa”, do Mia Couto) e sobre algumas alterações que o Teori estava preparando para seu livro sobre Antecipação de Tutela. Comemos costela, picanha e linguiça. Uma noite agradável na primavera de Brasília. Lá se vão quase 3 anos. Coincidência. As despedidas naquela noite observaram a mesma sequência das partidas. Primeiro, saiu o Teori; depois, o Grossi; por fim, o Sig. Fiquei só eu, o anfitrião. Onde vocês estiverem, meus queridos amigos, haveremos de fazer novos churrascos. Não precisa comprar nada. Sobraram metade do litro de whisky, duas garrafas de vinho, um pedaço de picanha e outro tanto de costela. Prometo levar tudo”. Os outros citados são o criminalista José Gerardo Grossi (que morreu em maio deste ano) e o ministro Teori Zavascki (que morreu em janeiro de 2017).
Francisco Zavascki, filho de Teori respondeu: “Tenho certeza de que, a essas alturas, o trio já deve estar fazendo farra lá por cima e torcendo que tu demores a chegar.”