Joaquim Falcão é o novo imortal da Academia Brasileira de Letras. O advogado é novo na ABL, mas velho amigo da maioria dos imortais. Por seu perfil bem sociável, ele, certamente, será assíduo ali – o oposto de alguns que nunca dão as caras. Falcão vai ocupar a cadeira que foi do escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, morto em janeiro deste ano. Foi escolhido por 32 dos 35 votos, sendo três nulos. Joaquim, de 74 anos, é doutor pela Universidade de Genebra e pela Harvard Law School. É professor titular da FGV Direito Rio (foi diretor de 2002 a 2017) e um dos maiores conhecedores do Supremo Tribunal Federal. No ano passado, publicou o livro “O Supremo”, com 70 artigos com as posições e decisões tomadas por seus ministros e presidentes, além de “A favor da democracia” (2004), “Mensalão: Diário de um julgamento” (2013) e “Reforma eleitoral no Brasil” (2015).