A pequena igreja do Outeiro da Glória parecia o tamanho ideal para os 80 convidados (entre família e padrinhos) do casamento de Catharina Tamborindeguy Johannpeter e Luís Felipe Pereira da Silva, o Lui, no último sábado (28/10). A noiva chegou deslumbrante num vestido de Pedro Lourenço e sem joias; só usava um par de brincos de brilhantes discretos, nada mais – sempre foi antiostentação. A única coisa de que gosta muito, mesmo, é o número de casamentos: o próximo vai ser em Itacaré, na Bahia, dia 11 de novembro – esse, sim, para muitos convidados.
O padre Omar foi o nome ideal para a cerimônia: conhece Catharina desde criança, portanto sabe tudo da sua vida. Então, tinha o que falar, desde que por pouco tempo… Nada daqueles discursos intermináveis. E sabe o que chamou atenção? Na hora dos votos, os noivos disseram: “Na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; amando-te e respeitando-te por todos os dias da minha vida”. Excluíram a parte que fala de pobreza: “Pra que pensar em algo triste num momento tão alegre?” – disse uma convidada. Ao fim do ritual, à saída, naquela hora que não é dia nem é noite, o céu estava totalmente cor de rosa, o que foi visto como um prenúncio. Perguntada quando descobriu que o Lui era o seu grande amor, Catharina respondeu: “No dia que nos conhecemos” – hummmm!
No altar, foi choradeira de todos os lados, principalmente da bela Luciana Pereira da Silva, mãe no noivo; mas ninguém superou Jorge Gerdau, avô da noiva: molhou um lenço inteiro, secou um pouco e molhou tudo outra vez. Ele dizia: “Minha neta herdou a inteligência da mãe, Narcisa, e a competência do pai, Carlos”, e chorava mais um pouco.
Em seguida, o casal recebeu os melhores amigos no apartamento de Narcisa Tamborindeguy, mãe da noiva, linda num vermelhão bombeiro da Candy Brown, na Avenida Atlântica. De cara, uma Nossa Senhora das Graças, iluminando a varanda e, logo em frente, um conjunto de jazz (existe coisa mais simpática do que música ao vivo?). Decoração absurdamente elogiada, feita pela Nicole Tamborindeguy, prima de Catha, que usou bambu japonês caindo das sancas, o que deu um clima incrível, junto às centenas de orquídeas em cores fortes, combinando com o bolo-instalação de Isabella Suplicy. Jantar das Pederneiras, com mesa de reposição, como as Tamborindeguy adoram. Tudo com aquele jeito descomplicado de receber da Narcisa – essa é realmente uma anfitriã!
Vem aí próximo capítulo, casamento-pé-na-areia, no Txai, em Itacaré, na Bahia. Veja fotos na Galeria (sem muita cronologia).