O Conselho Jedi do Rio, de fãs da série “Star Wars” (Guerra nas Estrelas), vai aproveitar o encontro que já estava marcado para esta quarta-feira (28/12) para prestar uma homenagem à atriz Carrie Fisher, que morreu, nesta tarde de terça, aos 60 anos, em Los Angeles, em consequência de um ataque cardíaco sofrido na sexta-feira (23/12). O personagem da princesa Leia tornou-se o mais conhecido na carreira de Carrie – a atriz, segundo Brian Moura, presidente e criador do Conselho, disputou o papel com Jodie Foster e teve muito medo, na época, de perder essa oportunidade. Brian acredita que, para todos fãs de Star Wars e principalmente para as mulheres dos anos 70, Leia foi um símbolo de mulher forte, independente, decidida, que não abriu mão de sua beleza.
Para muitos, Carrie foi ainda melhor roteirista e escritora do que atriz. Autora do livro “Postcards from the edge” (Lembranças de Hollywood), foi ela mesma quem fez o roteiro do filme, com direção de Mike Nichols. Muitos veem no enredo – uma cantora country alcoólatra e viciada (Meryl Streep) que volta a conviver com a mãe (Shirley MacLaine) – um paralelo entre a relação de Debbie Reynolds, que teve problemas com álcool, e Carrie, que se envolveu com bebidas e drogas.
A reunião do Conselho Jedi, que atrai na sua convenção anual cerca de 10 mil pessoas, vai ser depois da sessão das 18h30, no Cine Odeon, do filme “Rogue One”, que reconstitui digitalmente a princesa Leia jovem.