Rosane Amaral, há mais de 20 anos produzindo festas gays na noite carioca – Revolution e The Original Brazilian Pool Party as mais conhecidas – não esperava por essa: eram apenas 100 os estrangeiros do total de frequentadores de sua última festa, sábado (13/08), na Zona Portuária. “É quase a percentagem normal das minhas festas fora da Olimpíada, os gays festeiros não vieram”, conta, desapontada. Isso não significa, no entanto, que os turistas homossexuais não estejam na cidade. Rosane, que tem um spa masculino, em Ipanema, viu a frequência crescer muito: a média de 60 atendimentos nos dias de semana saltou para 140; nos fins de semana, de 200 para 340.
Se o mercado carioca da diversão LGBT não está essas coisas, Rosane tem trabalho no exterior: nesta terça (16/08) ela viaja para fazer a festa Revolution em Mikonos, sexta-feira, na Cavo Paradiso. Da ilha grega ela emenda para Miami e Los Angeles.