Até a ópera nacional vai receber um incentivo como parte da herança da Olimpíada e da Paralimpíada no Rio. Como parte dos eventos de música erudita organizados pela Funarte para o período dos Jogos, a Escola de Música da UFRJ vai ter a I Bienal de Ópera Atual (BOA). Duas óperas inéditas, de compositores brasileiros contemporâneos, vão ser apresentadas: a “Ópera do Mambembe Encantado”, de Eli-Eri Moura, com libreto de Tarcísio Pereira; e “Medeia”, do pianista e compositor Mário Ferraro, que é também diretor artístico do projeto.
O maestro Carlos Prazeres é o regente, o diretor de cena é Marcelo Cardoso Gama, a coreografia é de Rubem Gabira e os cenários e figurinos são do artista plástico Ricardo Cosendey. Os solistas vão ser acompanhados da orquestra Abstrai Ensemble, grupo carioca de música de câmara contemporânea.
A entrada é franca e cada ópera vai ter três apresentações, sempre às 19h30, no salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ (Rua do Passeio, 98). “A Ópera do Mambembe Encantado” tem récitas dias 1º, 2 e 3 de setembro; “Medeia”, dias 15, 16 e 17.