Vladimir Netto lançou, nessa quinta-feira (07/07), o livro “Lava Jato – O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil” (Editora Primeira Pessoa), na Travessa do Shopping Leblon, já com a primeira tiragem de 30 mil exemplares esgotada – está entre os mais vendidos. No país acontece até de escritores famosos e respeitados não alcançarem esse número.
O fervor dos acontecimentos da maior operação da história do Brasil (que segue sem data pra acabar), certamente, contribui pra isso, junto à credibilidade passada pelo repórter da Rede Globo (principalmente Jornal Nacional), tanto no impresso quanto no eletrônico. Foram 17 meses de trabalho e 132 horas de entrevistas ali contadas, tendo, como principal personagem, o juiz Sergio Moro, à frente dessa operação, como todo mundo sabe. A vivência nessa história atraiu e inspirou o jornalista, tanto é que vai começar a escrever o segundo volume. Vladimir parece aquele perfil apaga-o-cigarro-no-peito (se é que vocês me entendem), o que pega muito bem a um vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). É ou não é?
Formado em jornalismo pela UFRJ, já passou pelas redações de grandes veículos, como Jornal do Brasil, O Globo, Veja. E outra: prêmio em sua vida é muito comum, são vários. E deve ganhar outros.
Na fila, muitos juízes, advogados, promotores e, claro, jornalistas, começando pela mãe, Miriam Leitão – sim, ele teve professora em casa. Carlos Henrique Schroder, diretor do Grupo Globo, chegou antes mesmo do autor, pesquisou nas estantes, andou, reparou, esperou, comprou “O homem que amava os cachorros” (do cubano Leonardo Padura). Quando Vladimir apontou na livraria, perguntou: “Isso é hora de chegar?” Veja fotos na Galeria (só jornalistas).