O bailarino Márcio Cunha vai viver, no palco do SESC Copacabana, a partir do dia 29, o pintor, grafiteiro, poeta, músico e produtor norte-americano Jean-Michel Basquiat, que morreu aos 28 anos de uma overdose de cocaína e heroína. Márcio, que comanda sua própria companhia, desta vez vai estar sozinho no palco.
Ele, que também é artista plástico, já vez vários espetáculos ligados a pintores, como “Frida-me” (2014), em homenagem a Frida Kahlo; “Fase Dourada” (2013), inspirado nas telas de Gustav Klimt; “Corvos e Girassóis” (2011), sobre a pintura de Van Gogh; “Figuras Amarelas” (2010), para o público infantil, sobre os grafiteiros brasileios OsGemeos; “Vermelho Cádmio” (2009), sobre o americano Andrew Wyeth; e “Tela Azul” (2008), com inspiração no artista naíf japonês Taizi Harada.
O coreógrafo explica como é “Céu de Basquiat”: “É um espetáculo político e social, que fala de discriminação, preconceito e da nossa sociedade. Escolhi este artista porque acredito que tenha muito a ver como momento que o país vive”. Basquiat, que até hoje influencia vários pintores, foi o primeiro artista plástico negro a fazer uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York.