![O cônsul do Canadá, Sanjeev Chowdhurry, Luiz Werber-Bandeira, o provedor da Santa Casa, Francisco Horta, e João Carlos Tyll, no simpósio internacional sobre terapia genética, na Santa Casa / Foto: Marco Rodrigues](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2016/05/Sanjeev-Chowdhurry-Luiz-Werber-Bandeira-Francisco-Horta-e-João-Carlos-Tyll.jpg)
Aconteceu na manhã desta terça-feira (31/05), na Santa Casa da Misericórdia, o 1º Simpósio Internacional de Terapia Genética. O assunto que chamou mais a atenção foi o método utilizando CRISPR/CAS 9, uma técnica de edição genética que pode representar a cura de várias doenças como o Alzheimer, tipos de cânceres e doenças infecciosas.
A inovação consiste na programação biológica de uma proteína, capaz de se ligar diretamente à região afetada no paciente, cortá-la, e, então, atingir a sequência correta.
“Nós não precisaremos mais desenvolver um par específico de proteínas para cada alteração genética, uma vez que a técnica do CRISPR/CAS9, por meio de uma programação biológica, poderá alterar o genoma de qualquer célula defeituosa e criar estruturas ávidas a combater inúmeras doenças”, explica Luiz Werber-Bandeira, chefe da Unidade de Imunologia Clínica da Santa Casa-RJ e Membro do Consórcio Internacional de Terapia Gênica e Celular.
O médico firmou um projeto de imunogenética com a Universidade de LAVAL, no Quebec, Canadá, no final do ano passado, um dos centros mundiais em que essa técnica está sendo pesquisada. As previsões são de que, em dez anos, a terapia gênica se torne um procedimento simples, rápido e barato.