O cirurgião plástico Rodrigo Mangaravite abre, nesta segunda-feira (25/04) seu consultório da Barra para um coquetel, anunciando a parceria com a dermatologista Carla Góes, de São Paulo, que estará naquele endereço todas as segundas e terças-feiras. Ela está trazendo para o Rio um tratamento que ainda não existe na cidade carioca, de rejuvenescimento vaginal, através da aplicação de laser. Segundo a médica, a tecnologia devolve ao tecido a elasticidade e tonicidade perdidas depois dos 40 anos de idade, e ajuda, portanto, a recuperar a satisfação sexual. É recomendado para pós parto, incontinência urinária e pós radioterapia ou quimioterapia. Tiramos algumas dúvidas com a médica:
De que maneira o laser age na região vaginal? Acontecem mudanças também visuais nessa área do corpo com o tratamento?
“Ele atua causando o rejuvenescimento da região tratada, renovando o tecido local, no caso a mucosa vaginal. Que, com alterações hormonais, a gestação e o passar dos anos vai sofrendo modificações. Muitas mulheres perdem a tonicidade normal do canal vaginal, diminuindo o prazer durante o ato sexual, prejudicando, assim, a relação com o parceiro. Com menos lubrificação da vagina, algumas mulheres sentem desconforto e dor no ato sexual. Por causa do estresse e das alterações hormonais que ele provoca, a menopausa tem chegado mais cedo.
É importante que a paciente seja sempre acompanhada pelo seu ginecologista para o controle hormonal e adequação, para que mantenha os resultados por longo período.
A mucosa volta à tonalidade de antes, devolvendo uma coloração mais clara, rosada”.
O aparelho entra em contato com a pele? Foi dito que é indolor, mas, geralmente, o laser provoca um aquecimento na pele. Nesse caso, a paciente também sente a emissão de calor do laser? Quantas sessões são necessárias, em média?
“A paciente não sente nada, não precisa nem do uso de cremes internos. É colocado um protetor descartável no aparelho de laser, que só age internamente. Varia muito em relação à idade e do caso de cada pessoa, mas o indicado, geralmente, são três aplicações, de 15 minutos, uma a cada 30 dias”.
Como as pacientes brasileiras vêm reagindo a essa novidade? Quem vem procurando mais esse tipo de tratamento? É um tratamento novo no exterior? Onde já é usado?
“Fora do Brasil é amplamente utilizado há muitos anos, em toda a Europa e nos EUA. É usado mais pelas jovens mães, para diminuir as consequências do parto natural, que distende e às vezes rompe a mucosa vaginal, mas também por todas que querem um aumento do prazer nas relações sexuais. Incrivelmente, a Rússia é o país que lidera o uso”
Mais informações e contatos da dra. Carla Góes: www.dracarlagoes.com.br