O engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, que morreu nesta quinta-feira (21/04), no desabamento da ciclovia, tinha uma vida discreta, casado com a mesma mulher, Eliane Fernandes, a vida toda, pai de um adolescente, personagem dos mais queridos no Rio. Eduardo, que morava em Ipanema, jantou na casa do empresário de gastronomia Marcelo Torres, semana passada, no Leblon, com um grupo de mais ou menos 20 pessoas, seus melhores amigos – foi o último encontro com todos. O economista Renato Carvalho, o Renatão, um dos melhores amigos, comenta: “O Marinho era aquele cara que não deixava as amizades acabarem, estava sempre por perto, era alegre, bem-humorado, amigo pra toda hora. Sempre disposto a ajudar, sempre ouvindo. Fazia tudo valer a pena. Morreu fazendo o que gostava, fazia corrida, boxe, era um esportista e morreu vendo uma vista maravilhosa. Ele adorava o Rio. “