Em sua sexta edição, o Coro Come está comprando uma briga – no campo das ideias, que fique claro – em relação ao preço cobrado pelos food trucks cariocas. Liana Rangel, uma das organizadoras, cansou de tentar se alimentar nesse tipo de comércio: “Fazia um lanche que não saía por menos de R$ 50 e ainda ficava com fome”, conta. Por esse motivo, ela e os demais produtores da feira de comida de rua Coro Come decidiram que nenhum dos 40 expositores do evento do dia 1º de maio, no Aterro do Flamengo, vão poder cobrar mais que R$ 20.
“Quero que o carioca questione o porquê de estar pagando um valor alto, muitas vezes igual ao de um restaurante, se o cliente não tem o mesmo conforto e, às vezes, nem recebe talher”, continua. Vão ser servidos pratos de “comida de verdade”: sanduíches de porchetta, empanadas, paella, baião de dois, tapioca, hambúrgueres, menu vegetariano e vegano e mais sucos naturais, drinques, cervejas artesanais, além de brigadeiros e macarrons.
“Buscamos expositores que fazem comida com todo o carinho, que preparam com o maior cuidado o que vão servir”, acrescenta Liana. Pela primeira vez, o Coro Come vai acontecer realmente num local ao ar livre, no Parque das Crianças, no Aterro. O evento, que começa ao meio-dia, vai ter, ainda, exposição de fotos de Bel Acosta, oficina de fotografia no celular com Roberto Rangel, pintura ao vivo com Airá OCrespo e venda de discos de vinil, mais trilha com os DJs Calani, Alex Paz, Montano e outros convidados.