Na dúvida sobre o significado, a técnica ou o papel de determinada peça na carreira de um artista? Esse tipo de questão, cuja resposta nem sempre tem credibilidade, vai poder ser esclarecida com o próprio autor neste sábado (20/02), no Centro Cultural Correios, na retrospectiva “Ela não gostava de Monet”. Walter Goldfarb estará à disposição do público, ao lado da curadora Vanda Klabin, às 16h30, para uma visita guiada.
O carioca comemora 20 anos de uma carreira das mais originais: ele quase não usa pincel para fazer seus quadros monumentais, substituído por outros processos como a impressão a fogo e o bordado com fios de lona. As cores de Goldfarb também não estão classificadas pela Pantone: ele cria no atelier sua cartela, com pigmentos naturais.
Goldfarb vai aproveitar a ocasião e lançar um catálogo-livro e mais 50 serigrafias numeradas da obra “Cartografia do Poder”. Filho de uma lituana sobrevivente do campo de concentração de Stutthof, na Lituânia, e de um pai polonês, violinista, Walter vai se encontrar com suas origens em breve: uma exposição em Varsóvia, na Polônia, acaba de ser fechada.