Também conhecido como “Atruim”, o pátio interno surgiu nas casas gregas e romanas; um espaço interno central. Geralmente, naquela época, a maioria era aberta, sem teto, e muitos eram com fontes e jardins, serviam como um hall de distribuição para os outros ambientes da casa.
Os grandes arquitetos da nossa época dizem que a beleza da arquitetura não está no volume ou no partido arquitetônico, mas na sutileza dos detalhes. Concordo e acho que o pátio interno faz toda essa diferença. Não só porque realmente é sutil e intimista, mas também porque agrega a casa um local para ventilação, e a possibilidade de um jardim.
Para mim uma casa linda é ventilada e tem jardim. Não existe nada feio na arquitetura que não melhore com um jardim. Um jardim serve para embelezar e para disfarçar o que não deu certo.
O pátio interno, além dessas funções práticas, funciona como uma vírgula, por exemplo, numa frase extensa. Ele dá um espaço para respiração a uma construção contínua. Atenua o excesso de área construída num terreno pequeno, ou em uma casa grande. Além de super charmoso em qualquer conceito arquitetônico.
Nossa casa tropical ama e agradece cada espaço destinado a um jardim ou a ventilação natural.
Com um pequeno espaço aberto e sem cobertura, os resultados são enormes para o interior de uma casa. Essa troca de ar interno com externo é um luxo.
Quando nós, arquitetos, projetamos, nossa cabeça fica tão ligada a tantas possibilidades e elas a adequação dos sonhos dos clientes. Mas sempre buscamos incluir a beleza dos detalhes a sutileza que existe em situações inesperadas.
O pátio interno da essa possibilidade, um espaço sutil funciona como uma interrupção na construção, e proporciona leveza para arquitetura. Mas principalmente para quem mora o pátio interno da conforto, bem estar e frescor.
Mostro pátios internos que eu acho lindos, e que fazem toda diferença para a casa se tornar muito mais interessante!