Beatriz Rabello, a filha cantora de Paulinho da Viola, entra em 2016 literalmente trabalhando, no elenco de “SamBRA, o musical – 100 anos de samba”, uma das atrações do palco principal do réveillon de Copacabana, nesta quinta-feira (31/12). O musical vai ser apresentado às 20h quase na íntegra, apenas sem duas músicas mais lentas.
Em janeiro, no Dulcina, a cantora emenda com a 10ª temporada de “Sassaricando – E o Rio inventou a marchinha”, musical do qual faz parte desde 2009.
Bia passou essa segunda-feira (28/12) fotografando em Santa Teresa, para a capa do seu primeiro CD, “Bloco do Amor”, que sai em março. “Escolhi Santa Teresa por sua relação com o carnaval de rua do Rio, que tem a ver com a temática do meu disco, que não é, no entanto, de músicas carnavalescas”, explica a cantora. Produzido por João Callado, o CD teve a consultoria extra de Paulinho da Viola, que fez Beatriz retornar ao estúdio para refazer pequenos detalhes, como um acorde ou uma nota de uma melodia que, de tão cantada, não é a que foi pensada pelo compositor.
O álbum, aliás, tem várias regravações, como “Sonho de Carnaval”, de Chico Buarque; “Só o tempo”, de Paulinho da Viola, cantada com ele; “Enredo do Meu Samba”, de Dona Ivone Lara e Jorge Aragão; “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, de Carlinhos Lyra. Também tem inéditas de André da Mata, Douglas Germano e até uma composição da artista plástica Maria Vasco, além da música que dá título ao CD, assinada por Paulinho da Viola.
As Rabello, Beatriz e a irmã Cecília, que é sua empresária, estão muito felizes com a reação do pai, habitualmente muito crítico e ainda mais severo quando se trata de família, ao CD. “É um disco merecedor de todos os prêmios”, concluiu o compositor.