No medo somos impulsionados a fazer algo para provar nossa qualificação como merecedores de amor, em quaisquer de suas manifestações.
Realizamos apenas para demonstrar que somos capazes, e usamos o orgulho para preencher o vazio insuportável da carência.
Desnorteada, a nossa antena de autopreservação fica direcionada à proteção do orgulho , em vez do amor (a defesa do orgulho ferido por rejeição é a origem do ressentimento ou raiva fria, ódio).
A única saída do medo muitas vezes insuportável, é através da raiva: ou projetada nos outros (julgamos, rejeitamos, castigamos), ou introjetada em nós mesmos (nos sabotamos, adoecemos, punimos e vitimizamos).
Ou, ainda, quando nos sentimos agredidos (medo de que ameacem ou firam nosso orgulho), atacamos para nos defender, explícita ou implicitamente.
Escondido sob o disfarce da raiva está o medo. Sempre!