Quem sai pra jantar nos restaurantes cariocas, aqueles mais caros, com precinhos comparáveis aos melhores de Paris, por exemplo, pode perceber que só os valores se equivalem. O serviço piorou – e muito. Copo sem água, segundo prato servido sem tirar o couvert (vira aquela promiscuidade na mesa), garçons perdidos etc. Assim não tem condição.
A razão, segundo dois especialistas no assunto, que rodam os endereços mais exclusivos da cidade com frequência, é que os bons funcionários (mais caros) estão sendo demitidos, trocados por outros inexperientes (mais baratos), que aceitam ganhar qualquer coisa. Um dos poucos que permanecem como sempre foi, beirando o impecável, é o Mr. Lam, do Eike Batista, no Jardim Botânico. Alguns comentam que o Olympe (do Claude Troisgros), também no Jardim Botânico, segue igual.