Sábado (25/07), às 10h, Nélida Piñon estará no Morro da Mineira, no Catumbi, para inaugurar a sala de leitura que leva seu nome, na associação de moradores local, projeto do Instituto Oldemburg.
A acadêmica já tem espaços semelhantes em sua homenagem na Bahia, no Paraná, em Miami (EUA) e nas comunidades da Maré e no Santa Marta. “São oito ou dez salas e bibliotecas com meu nome, mas não sei ao certo, Deus me deu essa virtude do esquecimento”, conta Nélida, acrescentando: “Isso é bom para a gente não se levar demasiadamente a sério. Minha mãe, aliás, é quem ficaria muito feliz com isso, tinha pavor de qualquer arrogância e dizia que tinha me criado para ser uma escritora sólida, não para ser vaidosa”.
A Record, editora de Nélida, vai doar 30 exemplares dos títulos “O livro das horas”, “A doce canção de Caetana” e “O presumível coração da América”, além da edição especial de “A república dos sonhos”, que ainda nem foi para as livrarias.
A biblioteca do Morro da Mineira abre com mil livros no acervo e vai ser uma das três que vão ser inauguradas pelo Instituto Oldemburg nos próximos meses no Rio. Até o final do ano, vão ser 815 salas espalhadas pelo país. O projeto Sala de Leitura, parceria com o Ministério da Cultura e patrocínio da Chocolates Garoto, da Brookfield e da NBS, também capacita agentes de leitura comunitários. Na lista de espera estão mais de 4.600 instituições cadastradas.