O artista gaúcho Fernando Limberger abre para o público, nessa quarta-feira (22/07), a instalação “Desmoronamento, Azul”. Seu projeto foi um dos dez contemplados pelo edital do Prêmio CCBB Contemporâneo e ele é o segundo artista a expor na sala do segundo andar reservada para arte contemporânea.
Foram necessárias 50 viagens de elevador de carga para transportar os 800 sacos de areia tingida de azul de 25 quilos cada um e os 50 troncos de árvores queimados. “A instalação faz alusão ao mito de alguns povos indígenas sobre a queda do céu e o desmoronamento da Terra. Questões relacionadas à alteração e à destruição da paisagem natural, causas da mudança climática vivida globalmente na atualidade, estão sugeridas neste trabalho”, diz o artista, que já fez vários cursos de jardinagem e paisagismo. Os troncos utilizados no projeto são de árvores mortas e levaram dois dias para ficarem do jeito que Fernando imaginou, num processo de “queimação controlada”, realizado numa fazenda em Nova Iguaçu.